28 junho, 2006

RESPONDENDO

A todos os que amavelmente me tem enviado E-mails deixo aqui a resposta que vos devo.
Vou citar de memória Francisco Rodrigues Lobo, escritor português natural de Leiria, Doutor em Direito (1579 – 1621), por este motivo peço desculpa por qualquer incorrecção pois a minha memória pode falhar…
Em carta que enviou ao Sr. Conde de Castanheira, dizia assim o escritor:
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- É tão grande a violência o não responder, que até os penhascos puros respondem, e para as vozes tem ecos.
Ao contrário, fez a natureza surdos, os mudos, pois se ouvissem e não pudessem responder, rebentariam de dor.
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Não conheço verdade tão verdadeira. Por isso meus amigos deixo aqui a resposta aos vossos E-mails aos quais ainda não respondi:
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- TENHO O MEU COMPUTADOR “BICHADO”.
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Com a ajuda de um amigo, técnico muito qualificado, já lá vão duas noites sem dormir e o maldito não desiste de nos pregar partidas, principalmente na parte do tratamento de imagens, recuperação de filmes antigos e DVD’s etc.
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Com o sono que tenho, e a idade não perdoa, estas “directas”, estão a acabar com o Besnico. Mas penso que hoje fica o problema resolvido. Depois… depois vou dormir e amanhã já darei sinais de vida.
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Entretanto façam uma visita aos “Escritos de um Analfabeto”
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Beijitos e abraços a todos aqueles que por mim “precurarem”.

20 junho, 2006

DESCULPAS e AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTO COLECTIVO

Queridas amigas e amigos

Já voltei de férias.
Quero agradecer a todos quantos durante esse tempo me mimaram com os vossos comentários.
Vou responder a todos, logo que possível.

Obrigado


PEDIDO DE DESCULPA

ESTOU ENVERGONHADO – Não tenho o costume de mentir ou enganar as pessoas, mas desta vez não posso cumprir, pelo menos para já.

Por motivo de condições climatéricas adversas, alterei o meu itinerário de férias.
Por esse motivo não fui visitar a minha amiga, a tal que vos queria mostrar em pelo.
Embora possa estragar o impacto que queria causar com a fotografia da desavergonhada, vou tentar encontrar uma fotografia dela quando era mais nova ainda, já lá vão três anos.
Mais coisa, menos coisa, foi quando ela começou a andar comigo…
Linda… linda de morrer. Olhar inteligente, sensual e um sorriso que poderíamos considerar de orelha a orelha. Muito mais meiga e compreensiva do que a outra para quem eu escrevi o “soneto” - pelo menos esta nunca se furtou ao encontro… esperava-me sempre… mas desta vez quem faltou fui eu.
Todavia não sei se consigo encontrar essa fotografia e pior ainda se a consigo “postar” aqui, de modo a valer a pena.
Tenham paciência e perdoem-me

Bem tenho igualmente que ver, se nessa fotografia eu estou decente. Quero dizer, se não se nota muito a minha barriguita que na altura parecia uma pipa de 50 litros… Não, não estava gordo. Foi dum acidente no mar, quando eu engoli uma defensa do barco. (esta é velha, já não tem piada)

Beijitos e abraços para todos.
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Vá lá, eu sou bonzinho, não precisam de ir ao dicionário ver o termo náutico, defensa. Trata-se de uma espécie de almofada, que nos barcos de recreio podem ser insuflaveis, normalmente em forma de bola outras vezes com aspecto de um chouriço, muitas vezes substituidos por um pneu, que se suspende da borda por um cabo, para amortecer a pancada com o cais de amarração e não ferir o casco quando este não tem verdugo ou para evitar que as embarcações quando de braço dado, sarrafem umas nas outras.
Bolas, é preciso explicar tudo! (se me sai aqui um médico a falar do "mastoideu", é que eu estou tramado - mas eu arrumava com ele dizendo que o nosso mastro tem muita guinda e pouca palha, isto, já para não falar do galindréu...)

TALVEZ UM DIA FINOMELA…

Talvez um dia sintas vontade
Talvez um dia por necessidade
Talvez um dia ao cair da tarde
Talvez um dia, demasiado tarde…

Talvez um dia queiras falar,
sintas vontade de me beijar
Vai ao Farol, junto ao penedo
Mata as saudades nesse rochedo

Sente no vento o meu abraço
Escuta do mar a minha voz
Olha as gaivotas que falam de nós

Talvez um dia, demasiado tarde,
recordes ainda nesse rochedo,
Quando cheguei e ainda era cedo…


Escrevo o que sinto, não sou um poeta.
Não tenho métrica, nem rima certa
E se o que escrevo, o não dita o coração
Já sei o que sou… sou um aldrabão.

05 junho, 2006

GUARDA DE HONRA

Vou estar ausente alguns dias. Vou de férias, antes da chegada dos turistas, mas desta vês vou por terra; onde tenho igualmente outros amigos que aguardam a minha visita.
Claro que vou ter saudades vossas, mas até lá, fiquem com esta história e outros amigos que vos apresento.
Até breve.

Ainda não vejo terra, mas sei que já estou perto.
Não lhes enviei E-mails, nem lhes telefonei a saber se estariam em casa, pois poderiam desconfiar e eu queria surpreende-los.
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Aproximo-me silenciosamente, pé ante pé, que é como quem diz, milha após milha, a uma velocidade de cerca de 9.5 nós ao sabor do vento.
Subitamente o surpreendido sou eu. Só poderia ser coisa daquela tartaruga "linguaruda" que cumprimentamos ontem.
Lá estavam todos à nossa espera, com os seus sorrisos francos e os olhitos a brilhar de contentamento.
Não eram sorrisos de circunstância, porque se me permitem a expressão, sorriam também com os olhos.
Fiquei feliz por voltar a velos. Sei que gostam de mim e eu gosto deles.
Em corridas, acompanhando o nosso andamento, bem na nossa frente, outras vezes deixando-se ultrapassar, para regressarem depois. Por vezes saltando fora da água e emitindo sons especiais como que a dizer-nos:
- Venham atrás de nós que vos indicamos o caminho.
Suspenso do arnês, debrucei-me da borda para lhes tocar, mas estava demasiado alto. Por segundos, apoiado na cauda, um deles esperou que eu passasse por ele e disse-me:
- Olá Besnico, bela surpresa esta!
No horizonte desenhavam-se já claramente, os contornos mais elevados da ilha; deveríamos estar a pouco menos de 25 milhas.
Cerca de quatro horas depois, acompanhados por esta escolta, demos entrada em Porto Santo, com pompas de chefe de estado.
Eles são a nossa Guarda de Honra.
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Quando eu voltar, se tiver sorte e ela estiver pelos ajustes, quero apresentar-vos uma amiga minha, em pelo... Não perdem por esperar.
Beijitos e abraços, fiquem bem até breve.

01 junho, 2006

ALTO LÁ! - ASSIM É OUTRA CONVERSA

Em resposta ao comentário do nosso amigo Jorge Esteves.
Alto lá, amigo Jorge!

Assim o caso muda de figura… abcissas !?... Já podia ter dito homem; vou já ter consigo ao Porto.

Abcissas !... Não há nada mais romântico do que um jantar à luz da vela, no Cais de Gaia, com a cidade do Porto, iluminada, em pano de fundo, na companhia de uma abcissa.

Depois, noite fora, ocasionalmente, até pode ser que surja em paralelo, uma conversa sobre paralelos ou mesmo meridianos…

Sim, que estas coisas da navegação, tem muito tema para conversa.
Agora é que eu vou ser crucificado, quando as abcissas lerem isto...
Desculpem eu prometo que não volto...

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