ELES CRESCEM…
PRONTO - EU EXPLICO ESTA AUSENCIA
Antigamente quando queria ver o meu filho bastava-me ir à janela de casa e lá estava ele no recreio da escola. Vermelho, ofegante, sujo, roto e esfarrapado a jogar à bola. Hoje, se o quero ver tenho que esperar no aeroporto ou viajar milhares de quilómetros, Deus sabe por onde. Paris, Londres e agora uma maravilhosa Ilha tropical onde o meu “trolha” trabalha numa obra pela qual é responsável.
ELES CRESCEM – e só agora entendo as preocupações dos meus pais…
Pois é, nesta altura já todos perceberam o motivo da minha ausência.
Já não via o meu filho desde o Natal. Hoje, hoje mesmo, fui busca-lo ao aeroporto.
Enquanto esperava pensei para comigo; parece que foi ontem que o levei pela primeira vez à escola. Mal acompanhavam o meu passo, ele e a irmã, os dois na minha frente, muito agarradinhos, mãos dadas, com o cestinho da merenda que a mãe lhes preparou. Pareciam dois saloitos de visita á cidade, embasbacados e receosos.
Quando o ia buscar à escola, para saber onde ele estava, bastava-me procurar o lugar de maior confusão, onde um irmão Marista de mãos na cabeça procurava por ordem nas coisas. Lá no meio, bem no centro do desatino, estava por certo o meu filho.
O tempo passava, o avião tinha aterrado, os passageiros tinham saído e o meu filho não aparecia.
Hoje aqui no aeroporto lembrei-me disto… e agora, no meio desta gente toda como é que vou encontrar o rapaz?!...
Sorri, deu-me mesmo vontade de rir o pensamento que me passou pela cabeça…
Procurei uma prancha de surf, pendurado na outra ponta estava um arquitecto, com 30 anos, calça branca, sapatos de vela e uma Lacost azul, era ele… o meu filho.
Tal como na escola, tinha “perdido” a mala, mas salvou a prancha de surf…
Meus queridos amigos, voltarei muito em breve. Gosto da vossa companhia, mas… deixem-me saborear estes poucos dias em que vou ter a companhia do meu “emigras”…
Estou perdoado?!...
Beijitos
Tenho-os no coração.
Antigamente quando queria ver o meu filho bastava-me ir à janela de casa e lá estava ele no recreio da escola. Vermelho, ofegante, sujo, roto e esfarrapado a jogar à bola. Hoje, se o quero ver tenho que esperar no aeroporto ou viajar milhares de quilómetros, Deus sabe por onde. Paris, Londres e agora uma maravilhosa Ilha tropical onde o meu “trolha” trabalha numa obra pela qual é responsável.
ELES CRESCEM – e só agora entendo as preocupações dos meus pais…
Pois é, nesta altura já todos perceberam o motivo da minha ausência.
Já não via o meu filho desde o Natal. Hoje, hoje mesmo, fui busca-lo ao aeroporto.
Enquanto esperava pensei para comigo; parece que foi ontem que o levei pela primeira vez à escola. Mal acompanhavam o meu passo, ele e a irmã, os dois na minha frente, muito agarradinhos, mãos dadas, com o cestinho da merenda que a mãe lhes preparou. Pareciam dois saloitos de visita á cidade, embasbacados e receosos.
Quando o ia buscar à escola, para saber onde ele estava, bastava-me procurar o lugar de maior confusão, onde um irmão Marista de mãos na cabeça procurava por ordem nas coisas. Lá no meio, bem no centro do desatino, estava por certo o meu filho.
O tempo passava, o avião tinha aterrado, os passageiros tinham saído e o meu filho não aparecia.
Hoje aqui no aeroporto lembrei-me disto… e agora, no meio desta gente toda como é que vou encontrar o rapaz?!...
Sorri, deu-me mesmo vontade de rir o pensamento que me passou pela cabeça…
Procurei uma prancha de surf, pendurado na outra ponta estava um arquitecto, com 30 anos, calça branca, sapatos de vela e uma Lacost azul, era ele… o meu filho.
Tal como na escola, tinha “perdido” a mala, mas salvou a prancha de surf…
Meus queridos amigos, voltarei muito em breve. Gosto da vossa companhia, mas… deixem-me saborear estes poucos dias em que vou ter a companhia do meu “emigras”…
Estou perdoado?!...
Beijitos
Tenho-os no coração.
11 Comments:
Perdoado é pouco!
Gozem, miúdos!
;-)
Completamente perdoado.
Fica bem e aproveita, beijinhos.
Vá, pisgue-se! Não o largue esses dias. Seja pai galinha. Vingue-se do avião que o levou antes de o trazer...
;)
Caramba... o meu pai nunca me levou ou esperou por mim... deixo um abraço...
Este post parece um desabafo do meu pai =)
O corpo abandona o ninho mas o coração fica sempre lá...
Aproveite bem o tempo...que eu aproveitei as férias para estar com a minha emigra...Disfrutem da companhia um do outro! Quando voltar, se for ao campo, clique no selo Amigos e terá uma surpresa. Beijo
Coloca-se esta situação: tenho os meus habitués a pedirem-me para serem "linkados"(!) - "não sei como há homens que gostam disto", Era a Ivone Silva que o dizia? - no meu blog, e tenho andado a adiar, porque sou uma preguiçosa confessa nessas coisas de varrer e arrumar a casa, lol. Mas parece que "lá terá que ser", e que de hoje não deve passar, porque se avisinha uma semana de ausência, há muito ameaçada.
Posto isto, de que me "queixo" eu?
R: É que eu TENHO que incluir os teus murmúrios por entre a camuflagem (ou então, de teimosa, birrenta e fiteira, não meto nenhuns!;-)
Tem que ser porque tem que ser (que é, de resto, uma belíssima razão), e porque é tão raro encontrar um espaço feito dos mesmos pedaços de lua!
Só que...
...
... Num tenho autorização suprema! :-(
Assim...
... Tou aqui para...
... ... pedir se
... ... ... Posso.
Posso-posso?
Vá lá, please...
SIM???... (ele disse sim!?)
Ena, OBRIGADA!!! :-)))
PS - Até lá!
SIIIMM
Ele disse sim!...
Mandem decorar a igreja! ;-)
Lol
(E ressalvo: "a viZinha")
APC = Ass. de Polícia de Costumes ?!
SOCOOORRRO, estou linkado!...
Quero o meu advogado…
Vá... Eu sou de bons costumes!;-)
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